Estiva de Paranaguá vai à Brasília e diz não ao desmonte dos TPAs

Na última terça-feira (29), a Estiva de Paranaguá se fez presente em Brasília com uma missão clara: defender os Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs) e combater com firmeza o avanço do Projeto de Lei 733/2025 — proposta que ameaça diretamente o modelo histórico e consolidado do trabalho portuário brasileiro.

 

A comitiva foi liderada pelo presidente do Sindicato dos Estivadores e da Frente Intersindical de Paranaguá, João Fernando da Luz (Nando), que, junto a lideranças do CONFEPAR, FENCCOVIB, FNE, FNP, Vigias e Arrumadores, representou milhares de trabalhadores que dependem do porto para sustentar suas famílias. A agenda foi articulada com o apoio firme do prefeito Adriano Ramos e contou ainda com a presença dos vereadores Renan Britto e Antônio Ricardo dos Santos.

 

O PL 733/2025 representa um ataque direto à organização da mão de obra avulsa, ao permitir a contratação direta por empresas e acabar com a intermediação pelo OGMO. Se aprovado, o projeto abrirá as portas para a terceirização irrestrita, retirando direitos históricos conquistados com muita luta.

 

“Essa proposta é uma tentativa clara de enfraquecer os TPAs, desmontar os sindicatos e precarizar o trabalho portuário. Nós não aceitaremos calados. Brasília ouviu nossa voz, e ouvirá quantas vezes for preciso!”, afirmou João Fernando da Luz.


O grupo se reuniu com deputados da Comissão de Trabalho da Câmara e cobrou a realização de audiências públicas no Paraná antes da tramitação do projeto. A pressão surtiu efeito: parlamentares da bancada paranaense, como Toninho Wandscheer, Tadeu Veneri, Ricardo Barros, Luciano Alves e Geraldo Mendes, se mostraram abertos ao diálogo. Este último, inclusive, intermediou uma reunião com o autor do projeto, deputado Leur Lomanto Júnior.

 

O prefeito Adriano Ramos também reafirmou seu apoio à causa dos TPAs:

 

“Sou filho de estivador. Sei o quanto essa luta é legítima. Os TPAs são a alma do nosso porto e da nossa cidade.”


A Estiva de Paranaguá seguirá mobilizada e em alerta máximo. Nenhum direito a menos! Este é apenas o começo da resistência. Se o projeto avançar, a luta vai crescer nas ruas, nos portões dos terminais e em cada espaço de decisão política do país.

 

TPA NÃO É MERCADORIA!

NOSSOS DIREITOS NÃO ESTÃO À VENDA!

A ESTIVA RESISTE!

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